Acenando para o espirito
12/10/2012 19:39Hermano By: Darion
ontem mesmo do jeito que estava não consegui parar.
Peguei uma folha de papel que havia anotado:
Ele me falou que despertar o Intento era um dos cernes abstratos.
Com aquele ato ritual único na vida do Guerreiro, eu havia aberto uma porta, eu poderia agora realmente chamar o intento, intuindo, chamando seu nome,
ou fazendo qualquer ato tresloucado de abandono ou humor ou simplesmente girando o olho esquerdo. Isso ele tinha dito.
Eu sabia que tinha algo no Poder do Silencio pois tinha um capitulo limpando o elo com o Espirito e falava muito sobre a espreita, como ele já havia me falado
só que não tinha nenhum passo de Poder para tal. Continuei com um intento inflexível e consegui isto:
ontem mesmo do jeito que estava não consegui parar.
Peguei uma folha de papel que havia anotado:
Ele me falou que despertar o Intento era um dos cernes abstratos.
Com aquele ato ritual único na vida do Guerreiro, eu havia aberto uma porta, eu poderia agora realmente chamar o intento, intuindo, chamando seu nome,
ou fazendo qualquer ato tresloucado de abandono ou humor ou simplesmente girando o olho esquerdo. Isso ele tinha dito.
Eu sabia que tinha algo no Poder do Silencio pois tinha um capitulo limpando o elo com o Espirito e falava muito sobre a espreita, como ele já havia me falado
só que não tinha nenhum passo de Poder para tal. Continuei com um intento inflexível e consegui isto:
O Poder do Silencio
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Acordando, despertando o espirito
Primeiro o nagual Elias explicou a Don Juan que o som e o
significado das palavras eram de suprema importância para os
espreitadores. As palavras eram usadas por eles como chaves para abrir
tudo que estivesse fechado. Os espreitadores, portanto, tinham de
afirmar seu objetivo antes de tentar alcançar. Mas não podiam revelar
seu alvo verdadeiro no início, de modo que deviam verbalizar as
palavras com cuidado para esconder a intenção principal.
O nagual Elias chamou este ato de acordar o intento. Explicou a
Don Juan que o nagual Julian acordava o intento afirmando de modo
enfático diante de todo o pessoal de sua casa que ia mostrar a Don
Juan, de um só golpe, o que o espírito era e como defini-lo. Isso não
tinha sentido nenhum porque o nagual Julian sabia que não havia
como definir o espírito. O que realmente tentava fazer era,
naturalmente, colocar Don Juan na posição do conhecimento
silencioso.
277
Salientou
para Don Juan que tudo o que o nagual Julian fizera naquele dia junto
ao rio fora um espetáculo, não para uma audiência humana, mas para
o espírito, a força que o estava observando. Ele se exibiu e brincou com
abandono e entretendo todos, especialmente o poder ao qual estava se
dirigindo.
Don Juan disse que o nagual Elias assegurara-lhe que o espírito
apenas ouvia quando o discurso era feito através de gestos, que não
significam sinais ou movimentos corporais, mas atos de abandono
verdadeiro, atos de liberalidade, de humor. Como um gesto para o
espírito, os feiticeiros trazem o melhor de si e em silêncio oferecem-no
ao abstrato.
A roda do tempo
Os xamãs videntes dos tempos antigos, através do seu ver, notaram logo que qualquer comportamento incomum produzia um tremor no ponto de aglutinação. Em seguida, descobriram que se o comportamento incomum é praticado de maneira sistemática e dirigido com sabedoria, ele finalmente força o ponto de aglutinação a se mover.
E olha o que descobri quase no finalzinho do Poder do Silencio
Pag.300 Poder do Silencio
Don Juan perguntou a Tuliúno como havia chamado o intento.
Tuliúno explicou que os espreitadores chamavam o intento em voz alta.
Em geral o intento era chamado no interior de um pequeno aposento
escuro e isolado. Uma vela era colocada sobre uma mesa negra com
uma chama a poucos centímetros diante dos olhos; então a palavra
intento era vocalizada lentamente, enunciada clara e deliberadamente
tantas vezes o indivíduo sentisse que fossem necessárias. O timbre da
voz subia ou caía sem qualquer pensamento.
Tuliúno salientou que a parte indispensável do ato de chamar o
intento era uma total concentração no que era intentado. Em seu caso, a
concentração fora na homogeneidade e aparência de Túlio.
Perguntei a Don Juan o que ele pensava de seu modo de chamar
o intento. Ele explicou que seu benfeitor, como o nagual Elias, era bem
mais dado a rituais que ele próprio, portanto, preferiam a parafernália
tal como velas, aposentos escuros e mesas negras.
Casualmente comentei que eu próprio era terrivelmente atraído
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